REUNIÃO DO DIA 27 DE FEVEREIRO
Foi com grande alegria que recebemos nessa segunda feira, nossa colega Cristiane Vilarinho de volta às atividades do GEP. Ela está conosco desde o início das atividades e ainda não havia comparecido por conta de algumas questões que estavam sendo resolvidas. Seja bem vinda, Cristiane!
Começamos nosso encontro com os informes gerais.
O primeiro deles foi sobre o link da Secretaria Municipal da Educação no qual todos os materiais utilizados pela Prefeitura estão disponibilizados. Lá os interessados podem encontrar os Guias de Planejamento, Cadernos de Apoio e outros materiais muito interessantes para o trabalho com os alunos e a formação dos professores. Vale a pena conferir: http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Projetos/BibliPed/AnonimoSistema/BannerTexto.aspx?ManuBannerID=6
Outra boa notícia foi a do agendamento prévio com a Professora Regiane Perea Carvalho, formadora da DOT- P DRE Ipiranga que virá conversar conosco sobre as ações de formação que a ela desenvolve junto aos professores da Rede Municipal, visando a melhoria do ensino e da aprendizagem de Matemática. Assim que a data for confirmada, divulgaremos maiores detalhes.
Com havíamos combinado, demos início à discussão do texto sobre a Teoria de Brousseau. Para que isso se fizesse possível, retomamos um pouco da teoria Piagetiana estudada anteriormente, para discutir o conceito de problema epistemológico e a necessidade de criá-lo para que haja uma aprendizagem significativa.
A partir da necessidade de criação de um conflito cognitivo, na perspectiva de Piaget, foram feitos vários relatos sobre o que já foi visto ou vivenciado pelos participantes do GEP, em aulas de Matemática.
Infelizmente, a constatação é de que a Matemática continua sendo ensinada de maneira muito mecânica e desprovida de significados, desvalorizando os conhecimentos previamente construídos pelos alunos. Um exemplo disso é a fala da Elaine Soraia:
“Meu sobrinho está no 1º ano. Minha cunhada tem uma loja e ele ajuda a etiquetar os produtos, a colocar preços... Na escola, a professora pediu para que as crianças escrevessem os números que conhecem e ele escreveu cinco vírgula quarenta e sete, dois vírgula vinte e assim por diante...Minha cunhada foi chamada na escola e a professora pediu para que ela parasse de ensinar coisas para ele em casa, porque ele está muito adiantado e vai atrapalhar!”
O desafio está lançado: como ensinar Matemática de maneira significativa, valorizando os saberes prévios dos alunos e contemplando os diferentes ritmos de aprendizagem?
A discussão se prolongou de tal maneira que decidimos continuar com o estudo do texto na próxima semana. Em nossa próxima pauta também pretendemos analisar mais detidamente os “Cadernos de apoio e aprendizagem – Matemática – 1º ano”, para sabermos o que deve ser ensinado e como isso deve ser feito.