domingo, 4 de março de 2012

REUNIÃO DO DIA 27 DE FEVEREIRO
 Foi com grande alegria que recebemos nessa segunda feira, nossa colega Cristiane Vilarinho de volta às atividades do GEP. Ela está conosco desde o início das atividades e ainda não havia comparecido por conta de algumas questões que estavam sendo resolvidas. Seja bem vinda, Cristiane! Começamos nosso encontro com os informes gerais. O primeiro deles foi sobre o link da Secretaria Municipal da Educação no qual todos os materiais utilizados pela Prefeitura estão disponibilizados. Lá os interessados podem encontrar os Guias de Planejamento, Cadernos de Apoio e outros materiais muito interessantes para o trabalho com os alunos e a formação dos professores. Vale a pena conferir: http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Projetos/BibliPed/AnonimoSistema/BannerTexto.aspx?ManuBannerID=6 Outra boa notícia foi a do agendamento prévio com a Professora Regiane Perea Carvalho, formadora da DOT- P DRE Ipiranga que virá conversar conosco sobre as ações de formação que a ela desenvolve junto aos professores da Rede Municipal, visando a melhoria do ensino e da aprendizagem de Matemática. Assim que a data for confirmada, divulgaremos maiores detalhes. Com havíamos combinado, demos início à discussão do texto sobre a Teoria de Brousseau. Para que isso se fizesse possível, retomamos um pouco da teoria Piagetiana estudada anteriormente, para discutir o conceito de problema epistemológico e a necessidade de criá-lo para que haja uma aprendizagem significativa. A partir da necessidade de criação de um conflito cognitivo, na perspectiva de Piaget, foram feitos vários relatos sobre o que já foi visto ou vivenciado pelos participantes do GEP, em aulas de Matemática. Infelizmente, a constatação é de que a Matemática continua sendo ensinada de maneira muito mecânica e desprovida de significados, desvalorizando os conhecimentos previamente construídos pelos alunos. Um exemplo disso é a fala da Elaine Soraia: “Meu sobrinho está no 1º ano. Minha cunhada tem uma loja e ele ajuda a etiquetar os produtos, a colocar preços... Na escola, a professora pediu para que as crianças escrevessem os números que conhecem e ele escreveu cinco vírgula quarenta e sete, dois vírgula vinte e assim por diante...Minha cunhada foi chamada na escola e a professora pediu para que ela parasse de ensinar coisas para ele em casa, porque ele está muito adiantado e vai atrapalhar!” O desafio está lançado: como ensinar Matemática de maneira significativa, valorizando os saberes prévios dos alunos e contemplando os diferentes ritmos de aprendizagem? A discussão se prolongou de tal maneira que decidimos continuar com o estudo do texto na próxima semana. Em nossa próxima pauta também pretendemos analisar mais detidamente os “Cadernos de apoio e aprendizagem – Matemática – 1º ano”, para sabermos o que deve ser ensinado e como isso deve ser feito.