terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Reunião do dia 13 de fevereiro de 2012.

Foi com grande alegria que, ao nos reunirmos novamente nessa segunda feira, dia 13 de fevereiro, pudemos constatar que aqueles que vieram na semana passada para nos conhecer, vieram para ficar. Além disso, hoje tivemos o retorno da Antônia Elita Araújo, que já era participante do GEP, no ano anterior.
Havíamos combinado que leríamos, para essa semana, o material publicado no “Guia de Orientações Curriculares – Proposição de Expectativas de Apredizagem – Ciclo I), sobre as expectativas de aprendizagem, para Matemática, para o 1º ano do Ciclo Básico.
Essa leitura subsidiará nossa análise dos dados coletados sobre o que tem sido ensinado nas salas iniciais do Ensino Fundamental, os quais estão em processo de tabulação, pelo GEP.
A discussão sobre as expectativas de aprendizagem foi enriquecida pelo relato de três participantes do GEP que atuaram como alunos pesquisadores em salas de 1º ano: o Cleber, o Alex Sandro e a Antônia Elita que puderam nos contar o que presenciaram em termos de ensino de Matemática, nas salas em que desenvolveram seus trabalhos.
Esse relato nos possibilitou tecer as primeiras considerações sobre, em que medida, as expectativas de aprendizagem se traduzem em práticas nas salas de aulas, para que elas possam ser atingidas.
Contamos também, com o registro das respostas de vinte e quatro (24) professores regentes, entrevistados no semestre anterior, sobre quais eram as expectativas de aprendizagem, em Matemática, para os alunos do 1º ano.
A leitura desses registros nos levou a perceber que muitos dos professores não tem muita clareza sobre o que são expectativas de aprendizagem. As respostas, muitas vezes listam conteúdos ou Blocos de Conteúdos, ao invés de apresentar, efetivamente, expectativas de aprendizagem.
As constatações foram seguidas de muitas discussões sobre as dificuldades para que o trabalho pedagógico seja pensado a partir das expectativas propostas, de maneira a atingi-las. Discutimos, sobretudo, a questão da formação do professor e de suas dificuldades, em sua história de escolarização, na aprendizagem de Matemática e; a necessidade de uma formação continuada, para a mudança das concepções desse professor. Discutimos também, qual é o nosso conceito de Formação Continuada, pensada a partir da realidade e das necessidades do professor e não, como uma transmissão de referenciais teóricos, pensados por quem não está na sala de aula.
Por conta da discussão da questão: como desenvolver práticas que sejam coerentes com os pressupostos teóricos que norteiam a elaboração das propostas curriculares, assistimos o vídeo: “Somar ou Multiplicar?” , disponível no site da Revista Nova Escola. Nesse vídeo, há a condução de uma atividade de resolução de problemas, pela professora, que leva em consideração os pressupostos teóricos de como devemos ensinar matemática.
Discutimos, também, quais são os pressupostos teóricos que estão por trás dos documentos oficiais para o ensino de Matemática e, decidimos conhecê-los melhor. Para isso, nossa próxima leitura será de Brousseau.
Ao mesmo tempo que avançaremos na apropriação das teorias, daremos continuidade à tabulação dos dados coletados para que possamos produzir conhecimentos sobre o que é ensinado de Matemática nas salas de 1º ano e como é ensinado.

Para assistir o vídeo "Somar ou Multiplicar", acesse:

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