terça-feira, 10 de abril de 2012

REUNIÃO 05 DE MARÇO DE 2012.

Mais uma vez, começamos nosso encontro com os informes gerais.
Como havíamos combinado, aprofundamos nossa discussão sobre o texto “Teoria das situações didáticas”, da José Luiz Magalhães de Freitas, publicado no livro: Franchi, Anna ; Machado, Silvia Dias et a. (org.) Educação Matemática: uma (nova) introdução. São Paulo: EDUC, 2008.
EDUC, 2008.

O texto aborda as ideias de Brousseau e, para compreendê-las melhor, contamos com as explanações da Professora Sara Lacerda, que foi esmiuçando o texto juntamente com os participantes do GEP.
Na sequência, buscamos conhecer melhor os “Cadernos de Apoio e Aprendizagem – Matemática – 1º ano”, utilizados nas classes das escolas municipais de São Paulo. Primeiramente, olhamos apenas o “Caderno do aluno”, buscando imaginar como o professor trabalharia com os conteúdos propostos, inicialmente voltados para a Bloco de Conteúdos “Números e Operações”.
Feito isso, olhamos novamente para as atividades propostas com o apoio do Livro do Professor para o planejamento das atividades. Da análise desses materiais surgiram considerações importantes sobre dois aspectos no ensino de Matemática: o primeiro diz respeito à concepção do professor. Por melhor que seja o material , faz-se necessário que o professor tenha muito clara a concepção de ensino e de aprendizagem que norteia sua elaboração e, consequentemente, sua aplicação. O segundo, ainda lidado à concepção do professor, diz respeito à necessidade de adaptação dos materiais em função das especificidades do grupo com o qual se está trabalhando.
Essa discussão surgiu porque na primeira atividade proposta pelo Caderno, para o trabalho com números, é proposta a análise de imagens que retratam uma festa de aniversário, que está sendo comemorada em família. A leitura das imagens suscitou, entre os participantes do GEP, as seguintes questões: será que todas as crianças das escolas públicas já tiveram uma festa de aniversário? Será que bolos confeitados com velinhas fazem parte da realidade de todas as crianças? Será que o modelo de família mostrado pelo material é condizente com a família da maioria das crianças?
Se a resposta para as perguntas for negativa, cabe ao professor trabalhar o mesmo conteúdo proposto pelo material de uma outra maneira e, colocar em discussão os diferentes modelos de família e as diferenças existentes entre todas as pessoas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário