Mais uma vez, começamos nosso
encontro com os informes gerais.
Como havíamos combinado,
aprofundamos nossa discussão sobre o texto “Teoria das situações didáticas”, da
José Luiz Magalhães de Freitas, publicado no livro: Franchi, Anna ; Machado,
Silvia Dias et a. (org.) Educação Matemática: uma (nova) introdução. São Paulo:
EDUC, 2008.
EDUC, 2008.
O texto aborda as ideias de
Brousseau e, para compreendê-las melhor, contamos com as explanações da
Professora Sara Lacerda, que foi esmiuçando o texto juntamente com os
participantes do GEP.
Na sequência, buscamos conhecer
melhor os “Cadernos de Apoio e Aprendizagem – Matemática – 1º ano”, utilizados
nas classes das escolas municipais de São Paulo. Primeiramente, olhamos apenas
o “Caderno do aluno”, buscando imaginar como o professor trabalharia com os
conteúdos propostos, inicialmente voltados para a Bloco de Conteúdos “Números e
Operações”.
Feito isso, olhamos novamente
para as atividades propostas com o apoio do Livro do Professor para o
planejamento das atividades. Da análise desses materiais surgiram considerações
importantes sobre dois aspectos no ensino de Matemática: o primeiro diz respeito
à concepção do professor. Por melhor que seja o material , faz-se necessário
que o professor tenha muito clara a concepção de ensino e de aprendizagem que
norteia sua elaboração e, consequentemente, sua aplicação. O segundo, ainda
lidado à concepção do professor, diz respeito à necessidade de adaptação dos
materiais em função das especificidades do grupo com o qual se está
trabalhando.
Essa discussão surgiu porque na
primeira atividade proposta pelo Caderno, para o trabalho com números, é
proposta a análise de imagens que retratam uma festa de aniversário, que está
sendo comemorada em família. A leitura das imagens suscitou, entre os
participantes do GEP, as seguintes questões: será que todas as crianças das
escolas públicas já tiveram uma festa de aniversário? Será que bolos
confeitados com velinhas fazem parte da realidade de todas as crianças? Será
que o modelo de família mostrado pelo material é condizente com a família da
maioria das crianças?
Se a resposta para as perguntas
for negativa, cabe ao professor trabalhar o mesmo conteúdo proposto pelo
material de uma outra maneira e, colocar em discussão os diferentes modelos de
família e as diferenças existentes entre todas as pessoas.
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