quarta-feira, 24 de abril de 2013

Encontro: 11 de abril - Unidade Santo Amaro


No dia 11 de abril, às 9:45 horas, os participantes do GEP em Educação Matemática da Unidade Santo Amaro tiveram o seu segundo encontro.
Nesse dia estiveram presentes sete participantes, alguns dos quais vindos pela primeira vez.  Estiveram presentes: a Ana Paula e a Cláudia (ambas do 4º semestre), a Rosângela  (7º semestre), a  Valéria  (5º semestre), a Fátima  (5º semestre) e a Professora Sara Lacerda, que coordena o GEP na Unidade Belém e que participa das atividades do grupo desde o inicio do percurso, na Unidade Sumaré.
Três das participantes que haviam comparecido ao primeiro encontro não puderam estar nesse mas afirmaram ter interesse em participar.
Como havíamos combinado, iniciamos nossos estudos com o tema “A História da Matemática como um dos caminhos propostos nos PCNs para o ensino de Matemática”.
Para que pudéssemos nos apropriar mais do tema, iniciamos a reunião assistindo a primeira parte do vídeo  “A História da Matemática”, produzido pela BBC. Nesse vídeo, Marcus du Sautoy, doutor em Matemática pela Universidade de Oxford, nos leva em uma viagem pela história dessa disciplina fundamental.
Com animações e recursos gráficos, o vídeo oportunizou aos participantes do grupo uma melhor percepção sobre a maneira pela qual os conhecimentos matemáticos são construídos. Ficou bem claro que os conhecimentos matemáticos foram produzidos ao longo da história da humanidade para atender demandas surgidas nas práticas cotidianas.
Essa percepção nos fez refletir sobre a maneira como as crianças constroem conhecimentos sobre os números. Assim como na história da humanidade, a criança se depara, em seu percurso de desenvolvimento, com a necessidade de controlar quantidades.
A escola deveria oportunizar vivências nas quais a criança pudesse, como o fez o homem ao longo da sua história, experimentar diferentes formas de registro, antes de se apropriar da forma “final”.
Na prática, não é isso que acontece.
Uma das participantes relatou que a filha desenha bolinhas para registrar as quantidades com as quais precisa operar na escola mas que o faz escondido da professora, uma vez que a docente não admite esse tipo de registro.
Há bastante tempo atrás me deparei, em uma sala de Educação de Jovens e Adultos, com um aluno que tinha um caderno para os “registros pessoais” das atividades propostas pela professora de Matemática e outro com os registros convencionais. Indagado sobre o porquê dos dois cadernos, a resposta foi imediata: “Esse é para eu registrar o meu pensamento...Esse outro é para o que a professora quer.”
“Para o que a professora quer...”
Essa frase do aluno adulto nos faz pensar sobre a relação entre o conhecimento construído pelo aluno e o conhecimento que é, muitas vezes, mecanizado sem a devida compreensão do que está sendo feito.
Pretendíamos,ainda nesse encontro, realizar uma primeira leitura dos PCNs de Matemática mas, as discussões foram tão ricas que acabamos não tendo tempo de fazê-la.
Combinamos que faremos uma leitura prévia de duas seções da primeira parte dos PCNs  (“Caracterização da área de Matemática” e “Aprender e Ensinar Matemática  no Ensino Fundamental”), para que possamos discuti-las em nosso próximo encontro que será no dia 25 de abril.

Assista o vídeo "A História da Matemática": 

Parte I
Veja também a segunda parte do vídeo:

Para saber mais sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática para o Ensino Fundamental 1 acesse: 

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Reunião em 03 de abril, unidade Belém

No dia 03 de abril fizemos a primeira reunião do GEP em Educação Matemática na unidade Belém, às 20h40.


Havia um aluno inscrito, do curso de Letras e, no horário da reunião, compareceram à reunião cinco pessoas, Aureni, Claudionícia, Nayara e Májori (1º semestre) e Andréia (2º semestre).

Fiquei bastante animada. Elas relataram que havia mais algumas interessadas, porém havia no mesmo dia e horário aula de PPI.

Então, reafirmei que poderiam vir no próximo encontro para conhecer o grupo e o trabalho.

Fiz uma conversa informal para apresentar o trabalho do grupo porque elas estavam bastante ansiosas e as perguntas eram muitas.

Em seguida, visitamos o Blog e o Twitter e elas puderam ver um pouco do trabalho que vem sendo desenvolvido. Em seguida, cada participante falou um pouco de sua motivação para querer participar das reuniões do grupo.

A motivação inicial dos participantes era conhecer a proposta de trabalho do grupo. Também apresentaram o interesse em enriquecer o currículo com a participação em uma atividade extraclasse.

Elas tinham, além disso, a expectativa de que teriam oportunidade de aprender mais sobre o ensino e a aprendizagem de Matemática. São alunas que gostam da disciplina e duas delas relataram que utilizam conhecimentos matemáticos em seu trabalho. Uma das meninas quer fazer Iniciação Científica.

De um modo geral, elas também relatam uma trajetória difícil em relação à Matemática em seu processo de escolarização.

Falei um pouco da construção da identidade do grupo e expliquei que iríamos desenvolver, em conjunto, um tema para estudar durante o semestre. Conforme elas foram falando de seus interesses, angústias e expectativas, já fui conduzindo para a busca e reflexão de um tema que pudesse contemplar algum interesse comum.

Terminamos a reunião com a proposta de que elas dedicassem algum tempo, durante os próximos quinze dias, para visitar o Blog e o Twitter (apenas uma delas já havia feito isso antes de vir para a reunião). O objetivo era conhecer com mais calma as atividades que já foram desenvolvidas para auxiliar na busca de uma atividade para o semestre. Ficaram com a tarefa de pensar em um tema para estudo e pesquisa e que possa ser do interesse do grupo.

Agendamos o próximo encontro na unidade Belém para dia 17 de abril às 20h40.

terça-feira, 2 de abril de 2013


No dia 28 de março, às 9:45 horas, o GEP em Educação Matemática da Faculdade Sumaré retomou suas atividades, agora em novo local: a Unidade Santo Amaro.
Em breve (03/04), os alunos da Unidade Belém também poderão participar do GEP, sem sair da sua Unidade.
Começamos as atividades com um grupo pequeno (6 pessoas) mas extremamente motivado: a Rosângela  (7ºsemestre), Luci Mara, Ângela e Valéria  (5ºsemestre), Sueli (4º semestre) e Roseli (3ºsemestre).
De uma maneira geral, temos um grupo de pessoas que gostam de Matemática e que querem saber mais sobre os processos de ensino e aprendizagem dessa disciplina, para que possam possibilitar aos seus futuros educandos uma aprendizagem significativa dos conteúdos matemáticos.
Apenas uma das participantes afirmou não gostar de Matemática. As causas para isso residem em sua história de escolarização a qual foi marcada por insucessos.
Um outro ponto em comum desse grupo é a constatação, em diferentes experiências, da dificuldade que muitas vezes as crianças tem em aprender matemática. Foi colocada, então, a seguinte questão: será que as crianças tem dificuldades em aprender Matemática ou, os professores tem dificuldades em ensinar?
As memórias dos nossos processos de escolarização apontam para um ensino mecanizado de Matemática, no qual adotávamos procedimentos os quais, na maioria das vezes, não eram compreendidos.
Para ensinar bem é necessário conhecer bem  o objeto de conhecimento que será ensinado.
Combinamos que levaremos em consideração as demandas do grupo para a eleição dos temas dos nossos encontros e, que se necessário, realizaremos algumas oficinas, ao longo do caminho, para ressignificar os conteúdos matemáticos mecanizados em nosso processo de aprendizagem.
Alguns temas já foram sugeridos pelos participantes e no nosso próximo encontro, que será no dia 11 de abril, discutiremos a História da Matemática como um caminho para ensinar Matemática.
Poderemos contar, já no próximo encontro, com mais três participantes: Ana Paula e Cláudia (do 4º semestre) e Andréia (do 3º semestre).