Estiveram presentes seis pessoas, algumas das quais já estavam participando dos encontros e duas participantes novas. Estiveram presentes: eu, a Professora Sara Lacerda, a Natalia Aparecida Dantas, a Janaína Lima, a Valdenice Novais e a Andreia Fidelis.
Como já havíamos percebido em outros momentos da história do Grupo, muitas das futuras Pedagogas que nos procuram vem motivada pela dificuldade que tiveram em aprender Matemática. A dificuldade traz um certo desprazer em relação a esse componente curricular mas, ao mesmo tempo, a consciência que para oportunizar uma aprendizagem significativa para os seus futuros alunos, é necessário que os conhecimentos aprendidos (ou mecanizados) em suas histórias de escolarização sejam ressignificados.
Havíamos nos proposto a discutir a introdução e o oitavo capítulo do livro do Ifrah mas, como a maioria não havia estado presente em nosso último encontro, retomamos as discussões anteriormente realizadas para que pudéssemos garantir um conhecimento comum sobre o que vem sendo abordado.
Foi trazido para a discussão do Grupo, por mim, um material produzido pela DE de Taboão da Serra, para uma Formação em Didática da Matemática, do Programa Ler e Escrever, em 2010, intitulado "Números e Operações: Por onde começar?". Nesse material consta uma pesquisa realizada pela Professora Dra Célia M. Carolino Pires sobre as opiniões infantis sobre as finalidades dos números.
A referida Professora entrevistou crianças de 5, 6 e 7 anos de idade e o que infelizmente se pode constatar é que na medida em que as crianças vão crescendo, elas parecem "desaprender" sobre os números.
Crianças de 05 anos atribuem funções sociais aos números tais como: "contar coisas, marcar o dia dos compromissos e datas importantes, saber o dia no calendário, fazer contas, saber matemática, fazer a contagem quando lança um foguete, fazer lista de regras, saber o dia do aniversário, medir na réuga, saber quantos anos tem, saber o nosso peso e as horas."
As crianças maiores (de 07 anos) atribuem "funções escolarizadas" aos números: "fazer contas, fazer atividades de Matemática, ir bem na prova de Matemática, passar de ano..."
A análise dos dados trazidos pela pesquisa nós levam a refletir sobre o papel da escola na "desaprendizagem" de Matemática e sobre o que é necessário fazer para que as crianças continuem construindo conhecimentos de maneira prazerosa e efetiva.
Para refletir mais sobre a Matemática escolar e a Matemática cotidiana fica a dica de leitura:
NUNES, Terezinha; CARRAHER, David William, SCHLIEMANN, Analucia. Na Vida Dez, na Escola Zero. São Paulo: Cortez, 2011 (16ª Edição).
ATENÇÃO: Nosso próximo encontro na Unidade Santo Amaro será no dia 21 de maio, 3ª feira, às 9:45 horas.
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